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quarta-feira, 14, maio/2025

Google deve pagar US$ 400 milhões por rastrear usuários


A Alphabet, dona do Google, vai pagar cerca de U$ 400 milhões (cerca de R$ 2 bilhões) para resolver uma queixa apresentada por 40 Estados norte-americanos sobre alegações de que a empresa rastreou ilegalmente a localização dos usuários. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 14, pelo gabinete do procurador-geral de Michigan.

Segundo a agência de notícias Reuters, as investigações dos últimos meses descobriram que os aplicativos ligados ao Google continuavam a rastrear informações sobre os usuários, mesmo depois da desativação das funcionalidades.

“Quando os consumidores tomam a decisão de não compartilhar dados de localização em seus dispositivos, eles devem poder confiar que uma empresa não rastreará mais todos os seus movimentos”, afirmou Tom Miller, procurador-geral do Estado de Iowa, nos EUA. “Este acordo deixa claro que as empresas devem ser transparentes na forma como rastreiam os clientes e cumprem as leis de privacidade estaduais e federais.”

Além do pagamento, os procuradores-gerais determinaram que o Google deverá ser mais transparente com o rastreamento de dados a partir de 2023. Os Estados do Texas, Indiana, Washington e o Distrito de Columbia processaram a empresa em janeiro, pelo que chamaram de “práticas enganosas”, que invadem a privacidade dos usuários.

Em defesa, o porta-voz do Google, Jose Castaneda, alegou que a empresa de tecnologia realizou melhorias nos últimos anos. “Resolvemos essa investigação baseada em políticas de produtos desatualizadas que alteramos anos atrás, disse.

Melhorias na segurança

Governos e autoridades de vários países têm pressionado os grupos de tecnologias por medidas que aumentem a segurança dos usuários. Em abril, o Google anunciou que adicionou novos recursos para preservar os dados pessoais em buscas. Segundo o grupo de tecnologia, os usuários vão poder solicitar a remoção de informações como números de telefone, e-mail e endereços físicos.

Nos últimos anos, os usuários da plataforma de busca já podiam solicitar a remoção de determinadas informações confidenciais de identificação na busca, como dados bancários ou números de cartão de crédito, por exemplo. Agora, a empresa amplia as opções de privacidade, tentando restringir possibilidades de fraude.

“O acesso aberto às informações é um objetivo fundamental da pesquisa, assim como capacitar as pessoas com as ferramentas de que precisam para se proteger e manter em sigilo suas informações confidenciais e de identificação pessoal”, manifestou a companhia, em nota.

“Estamos sempre procurando novas maneiras de garantir que nossas políticas reflitam as necessidades em evolução das pessoas e sejam fáceis de usar. Por exemplo, além dessa atualização, lançamos recentemente uma nova política para permitir que menores de 18 anos (ou seus pais ou responsáveis) solicitem a remoção de suas imagens dos resultados da Pesquisa Google.”





Fonte: R7.com

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