Parece que realmente não tá fácil para ninguém. Até a Disney parece estar sofrendo com a crise, mesmo relatando altas constantes nas vendas dos seus serviços. Bob Chapek, o CEO, disse estar prevendo “reduções de pessoal” após uma análise mais profunda dos gastos da empresa.
Disney sofre com a crise do mercado
A fonte da informação foi um memorando interno da empresa que vazou, indo aparecer na CNBC.
No documento, o CEO afirma que uma série de medidas devem ser tomadas para que a empresa passe tranquilamente por esses tempos de incerteza no qual estamos vivendo. Segundo ele, sua equipe está fazendo tudo o que for possível para limitar os custos ao máximo, o que pode gerar algumas demissões.
“Este trabalho [a reestruturação das finanças] está ocorrendo em um cenário de incerteza econômica que todas as empresas e nosso setor estão enfrentando (…) À medida que trabalhamos nesse processo de avaliação, examinaremos todas as vias de operações e mão de obra para encontrar formas de economizar, e já antecipamos algumas reduções de pessoal como parte desta revisão” disse.
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Para trabalhar nesse projeto, o CEO montou um time que ele chama de “força-tarefa de estrutura de custos”. Um grupo composto por vários executivos da empresa, incluindo a CFO, Christine McCarthy, e o Diretor Jurídico, Horacio Gutierrez.
Segundo Bob, ele e a força-tarefa irão trabalhar em conjunto para tomar qualquer decisão cabível para atingir seus objetivos. O que inclui as já mencionadas demissões.
Disney não é a única a ter que se desligar de vários funcionários
Caso as demissões aconteçam, a Disney se juntará a uma série de companhias a ter que se reestruturar no período pós-pandemia, após ter expandido descontroladamente no período que as pessoas mais gastaram com produtos e serviços digitais.
Um bom exemplo disso é a Meta, de Mark Zuckerberg, que recentemente anunciou planos de demissão de um número considerável de seus funcionários.
Não distante disso está o Twitter, que logo após ser adquirido por Elon Musk fez uma demissão em massa, e nesse último fim de semana desligou da empresa mais de 4 mil trabalhadores contratados, sem vínculo empregatício (freelas).
Até o momento, a Disney ainda não anunciou quantos funcionários serão afetados pelas demissões caso tenham que realmente diminuir o número deles para economizar, mas a empresa já está tomando outras medidas para gastar menos. Por exemplo, ela tem incentivado seus funcionários a realizar as reuniões em espaços virtuais sempre que possível, para diminuir o custo com transporte.
A empresa ganhou milhões de assinantes nos seus serviços de streaming — Disney Plus, ESPN Plus e Hulu — mas, mesmo com o aumento no valor das assinaturas, ela reportou que está perdendo dinheiro ao ter que investir na criação de conteúdo. Só no último trimestre a perda foi de aproximadamente US$ 1,5 bilhões.
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