O Ministério da Economia melhorou sua projeção para o resultado fiscal do governo em 2022 em sua última revisão periódica dos números antes do término do governo Jair Bolsonaro, prevendo um superávit primário de R$ 23,3 bilhões no encerramento do ano, mas anunciou um corte adicional de R$ 5,7 bilhões em verbas de ministérios para respeitar o teto de gastos.
A estimativa anterior, divulgada em setembro, apontava para um superávit menor, de R$ 13,5 bilhões no ano, equivalente a 0,1% do PIB. A nova previsão de saldo positivo corresponde a 0,2% do PIB.
O dado divulgado nesta terça-feira faz parte do relatório bimestral de receitas e despesas da pasta, que avalia o cumprimento da meta fiscal e da regra do teto.
O resultado decorre, sobretudo, da variação das seguintes despesas, segundo o ministério: a Previdência teve gastos de R$ 2,3 bilhões, com pagamentos de benefícios, e a Lei Paulo Gustavo, gastos de R$ 3,8 bilhões.