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quarta-feira, 19, mar/2025

Militão e Fred no time. Tite prepara uma equipe mais defensiva. Para não arriscar a classificação antecipada – Prisma



Doha, Catar


Muitas vezes os bastidores são mais interessantes do que a própria notícia.


Perto das 21 horas começou o boato. E que foi confirmado quase à meia-noite, daqui de Doha.


Tite usou na maior parte do treino de hoje, aquele que costuma definir a escalação do Brasil, os dois jogadores mais defensivos que concorriam às vagas dos contundidos Danilo e Neymar.


Éder Militão e Fred.


A reação, em cadeia, dos jornalistas que estão aqui no Catar foi de decepção.


Por conta do futebol vistoso, ofensivo que o Brasil mostrou contra um adversário mais forte, a Sérvia.


A esperança era que o treinador apostasse em Éder Militão, sim, para atuar quase como um terceiro zagueiro, para que a zaga ficasse protegida, já que Casemiro e Paquetá deveriam atuar como volantes. Rodrygo entraria para formar um quarteto de muito talento no ataque, que nenhuma outra seleção tem, com Raphinha, Richarlison e Vinicius Junior.


Só que, ao que tudo indica, Tite optou por uma equipe muito mais consistente sem a bola.


Com essa escalação, o Brasil passa a ter um lateral/zagueiro ao lado de Marquinhos, Thiago Silva e Alex Sandro; Casemiro, Fred e Lucas Paquetá; Raphinha, Richarlison e Vinicius Junior.


Daniel Alves não entrar no time é compreensível.O jogador tem 39 anos, está sem atuar há mais de dois meses, vive a pior fase de sua carreira, vaiado, questionado pela imprensa mexicana, por seu fraco futebol no Pumas.


Tite decidiu nesta Copa do Mundo não adiantar a escalação, como fazia, por exemplo, nas Eliminatórias e nas Copas América.


A preocupação defensiva de Tite se explica apenas no meio-campo suíço. O treinador Murat Yakin costuma escalar a equipe no 4-2-3-1. Nas intermediárias, Freuler e Xhaka; Shaqiri, Sow (Frei) e Vargas.


São cinco atletas.


E o Brasil teria apenas um marcador, por característica, Casemiro.



Na véspera da partida contra a Sérvia, Tite definiu a entrada de Vinicius Junior e a saída de Fred.


Agora, ele retrocede.


“O Brasil tem três maneiras de jogar. Elas variam de acordo com o adversário”, já tinha alertado o treinador brasileiro.


Ou seja, essa escalação ortodoxa não é novidade


Mas surpreendeu a muitos jornalistas na Copa do Mundo…



Fonte: R7.com

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