O senador eleito Cleitinho Azevedo (PSC-MG), escolhido por 4,2 milhões de mineiros nas eleições deste ano, protestou contra o aumento do salário dos congressistas, dos ministros e do presidente da República. Na sexta-feira 26, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), autorizou a medida.
“Esse é o presente de Natal que os políticos estão dando para vocês”, disse Cleitinho, em vídeo que circula nas redes sociais. “No apagar das luzes, olhem o que eles estão fazendo: aumentando o próprio salário.”
A valorização ocorrerá a partir de janeiro e será escalonada da seguinte forma:
I – R$ 39.293,32 a partir de 1º de janeiro de 2023;
II – R$ 41.650,92 a partir de 1º de abril de 2023;
III – R$ 44.008,52 a partir de 1º de fevereiro de 2024; e
IV – R$ 46.366,19 a partir de 1º de fevereiro de 2025.
No vídeo, Cleitinho lista qual seria o antigo salário dos congressistas e dos ministros. Os magistrados, por exemplo, ganhavam R$ 39,2 mil. Os senadores e os deputados federais ganhavam R$ 33,7 mil. Já os deputados estaduais, que ganhavam R$ 25,3 mil, passarão a receber R$ 34,7 mil.
“Por acaso, um empregado aumenta o próprio salário?”, indagou o senador eleito. “Vocês são o patrão. Eles não perguntam se vocês querem pagar o aumento de salário deles. Isso é uma patifaria. É a festa de democracia.”
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