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terça-feira, 04, jun/2024

Mulher que vivia deitada por condição rara anda pela 1ª vez



A superação não tem limites! Após viver a maior parte de vida acabada devido uma síndrome rara, uma mulher inglesa anda pela 1ª vez e a conquista dela não só espantou médicos, como trouxe esperanças para outros pacientes com a mesma condição.

Melanie Hartshorn tem a síndrome de Ehlers-Danlos, que causa o deslocamento do crânio da coluna. Ela teve que viver com uma auréola 24 horas por dia, para mantê-la em uma posição fixa e evitar que sofresse convulsões violentas ou tivesse uma decapitação interna.

O momento emocionante só foi possível graças a uma cirurgia pioneira que une os dois membros, feita na Espanha. Com o tratamento, Melanie tem esperança de que um dia tenha uma vida normal.

Cirurgia custou quase R$ 1 milhão

Melanie foi a primeira paciente no mundo a ser submetida a uma cirurgia de fundição de pescoço e coluna.

A operação foi feita em outubro de 2022, e era a única chance que ela tinha para sobreviver.

Como o sistema de saúde inglês se recusou a pagar o tratamento por conta dos riscos, a mulher ainda precisa arrecadar todo o valor com campanhas, que deu aproximadamente 165 mil libras – equivalente a quase R$ 1 milhão.

Complicações

Depois de 5 semanas na UTI, os médicos descobriram que a garganta dela estava aberta e a coluna exposta.

Como a situação era muito perigosa, precisaram colocar uma sonda para alimentação.

“Faz apenas três meses que parei de usar e engoli normalmente”, relatou.

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Deu tudo certo! 

Após meses no hospital e uma segunda operação em fevereiro, Melanie finalmente retornou ao Reino Unido.

Apesar de o procedimento ter dado certo, o processo de recuperação é lento.

“Foi uma sensação maravilhosa e estranha me levantar sozinha pela primeira vez”, contou.

“Só consegui dar alguns passos, mas tenho que ensinar minhas pernas, pés e tornozelos a andar.”

Gratidão 

Segundo a inglesa, o cirurgião está muito satisfeito com como tudo correu porque não sabia se iria funcionar.

Ela agora está se recuperando em casa e precisa aplicar injeções regulares para ajudar os ossos a se fundirem melhor.

“Foi graças às doações das pessoas e a coragem de um médico que pude fundir meus ossos e deixar para trás minha sentença de morte”, agradeceu em um post no Instagram.

“Não vou parar”

Apesar da condição, Melanie ainda conseguiu concluir o curso de biologia na Universidade de Newcastle e recebeu o certificado deitada em uma maca médica.

Ela é voluntária numa escola primária e espera realizar em breve o sonho de ser professora.

“Ainda uso aparelho ortopédico, mas cheguei até aqui e não vou parar. Eu quero minha vida de volta.”

Veja Melanie dando os primeiros passos: 

Com informações The Mirror.





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