A descoberta de fósseis por essa menina de 15 anos, levou cientistas a confirmar uma nova espécie de réptil marinho gigantesco. O animal tinha mais de 25 metros.
Em proporções, o animal rivaliza com as baleias azuis na magnitude. Foi a britânica Ruby Reynolds a responsável pelo achado. A garotinha encontrou a mandíbula fossilizada em uma praia em Somerset, Inglaterra, quando tinha 11 anos.
Agora, com 15 anos, os estudos comprovaram que o fóssil, de aproximadamente 202 milhões de anos, é de uma classe de répteis extintos chamada ictiossauro, que significa “lagarto peixe”.
Caçando fósseis
Era 2020 e Ruby estava na praia caçando fósseis.
A menina ama a tarefa e mora em uma região muito propícia para a paleontologia.
Primeiro, ela encontrou um pedaço pequeno e, logo depois, próximo a uma encosta de lama, mais um pedaço.
Ela então decidiu pedir ajuda de uma super especialista para decifrar o que havia encontrado.
“Quando Ruby e eu encontramos as duas primeiras peças, ficamos muito entusiasmados ao perceber que se tratava de algo importante e incomum”, contou o pai da menina, Justin Reynolds.
Comparação com paleontologista famosa
Ruby foi comparada a Mary Anning, uma caçadora de fósseis e anatomista britânica do século XIX.
A comparação não é atoa, aos 12 anos Anning também encontrou fósseis de ictiossauros em uma praia.
“Acho que Mary Anning era uma paleontóloga incrível e é incrível ser comparada e ela”, disse a pequena à Reuters.
Especialistas ajudaram
O time de especialistas então entrou em ação para descobrir do que se tratavam os fósseis.
E, agora, a confirmação foi divulgada.
Se trata da espécie Ichthyotitan severnesis, ou lagarto peixe gigante do Severn.
“Este novo espécime é mais completo, melhor preservado e mostra agora que temos dois desses ossos gigantes que têm forma e estrutura únicas”, disse Dean Lomax, paleontólogo da Universidade de Manchester.
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Imponente no tamanho
E uma análise aprofundada revelou que o réptil gigante aterrorizou os mares no final do Período Triássico, quando os dinossauros andavam na terra.
Segundo os cientistas, o animal marinho poderia ter mais de 25 metros de comprimento.
“Saber que um animal deste magnitude já nadou nos nossos oceanos, sentiu o mesmo calor do sol e respirou o nosso ar, e depois desapareceu, dá-nos a oportunidade de ver o quão importante cada espécie é para o tecido frágil, mais resiliente, do mundo, da vida”, disse Jimmy Waldron, paleontólogo e coautor do estudo.
Com informações de CBC.