Com inteligência artificial e um robô, essa empresa constrói casas sustentáveis diminuindo a emissão de poluição em até 80%. E a novidade pode ganhar o mundo!
A startup britânica AUAR – Automated Architecture, conseguiu desenvolver um mini sistema de micro-fábricas. Em tempo recorde, eles conseguem entregar uma casa novinha de até seis andares de altura, com paredes, telhados e tetos.
Além de uma melhora no processo de embalagem, transporte e produção, a empresa reduziu também o orçamento do produto. Mas calma, que apesar de toda tecnologia e inovação, a mão-de-obra humana não é descartada no processo, ok?
Indústria poluente
A construção é a maior indústria do mundo, emprega 7% dos adultos em idade ativa do planeta e contribui com 13% do PIB mundial.
Apesar de aquecer a economia e fornecer emprego, ela tem um malefício: a emissão de poluição.
Segundo dados do PNUA, a construção é responsável por 37% de todas as emissões.
Sabendo disso, diversas construtoras do mundo estão em busca de saídas mais sustentáveis para contornar o problema, e a AUAR parece que conseguiu.
Arquitetura automatizada
A mistura de robôs e inteligência artificial deu super certo.
Os braços dos robôs conseguem fazer todo o trabalho na madeira. Cortam, processam e ajudam no transporte das peças.
Toda essa tecnologia pode ser vendida para construtores e arquitetos, que com o software, podem fazer a instalação de micro fábricas próprias.
Nesse processo, há uma economia de recursos, custos laborais e da cadeia de abastecimento como um todo, como transporte e logística.
Sustentabilidade é a pegada
E é claro, há toda uma pegada sustentável.
“Há uma necessidade urgente de casas de baixo consumo energético a preços acessíveis, mas construir casas de madeira sustentáveis e de alta qualidade é difícil de escalar, e a AUAR pretende mudar isso”, disse Mollie Claypool, CEO da AUAR.
Ao reduzir o custo de transporte e logística em até 80%, significa uma frota menor de caminhões, logo, menos poluição e emissão.
Além disso, as casas são feitas de madeira e, segundo o governo do Reino Unido, a utilização desse material pode reduzir as emissões num único edifício entre 20% e 60%.
Cada uma das micro fábricas da AUAR pode poupar até 5 milhões de emissões, contou Mollie.
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Humanos não descartados
Os robôs fazem muito bem a primeira parte do processo, mas a mão-de-obra humana não é descartada no processo.
Na hora de adequar a instalação milimétrica dos módulos no local destinado, são os humanos que entram em ação.
E a companhia tem uma meta ambiciosa até 2030: pretende ter uma rede de 40 parceiros e construir 75 mil residências por ano.
Com informações de News Atlas.